sábado, 17 de novembro de 2012

Morte de menina de seis anos choca Santa Maria


Desaparecida às 16h de sexta-feira, uma menina de seis anos foi encontrada morta às 20h30min do mesmo dia em Santa Maria. O corpo de Julia Assunção de Moura Machado, seis anos, estava em uma sanga no final da rua onde morava com a família, no bairro Carolina, na periferia da cidade da Região Central.

A causa da morte não havia sido confirmada pela polícia até a manhã de sábado, mas havia marcas em seu pescoço. O companheiro de uma das tias da criança, um homem de 26 anos, confessou o crime, segundo Marcelo Arigony, delegado regional de Santa Maria. Na manhã de sábado, foi pedida a prisão preventiva do homem.

Ele alegou que estava bêbado. A bebida está presente na maioria das mortes na cidade — constatou o delegado.

A polícia não teve dificuldades para descobrir o matador. Por volta das 18h, os pais da garota registraram na delegacia o desaparecimento. Imediatamente houve uma mobilização entre os vizinhos da família, que mora na Rua Raymundo Correia. Quatro horas depois do sumiço, o corpo foi encontrado na sanga.

O crime causou comoção. Na hora em que o corpo foi encontrado, houve um aglomeração de pessoas e, no meio da multidão, três homens começaram uma briga, um acusando o outro do crime. Atentos, os agentes da polícia e os policiais militares ouviram a troca de acusação e levaram os três para a delegacia.

Foi durante o depoimento deles que surgiu o nome do homem.

Detido para interrogatório, o suspeito teria afirmado para os agentes que há um bom tempo vinha cultivando a ideia de matar a menina, sem explicar o motivo. E que na sexta-feira, depois de beber, teria tomando coragem. Ele afirmou que não a molestou sexualmente.

— Pelo que sabemos até aqui, ele não tem antecedentes policiais — disse o delegado.
O que realmente aconteceu deverá ser explicado pela perícia técnica. Muito embora o resultado das primeiras investigações mostre a morte da menina como um caso isolado, os agentes da polícia estão fazendo uma varredura na região nos registros de desaparecimento de crianças.

Fonte: ZERO HORA

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