A Secretaria Municipal de Obras de Parobé deflagrou nesta segunda-feira uma nova intervenção junto à ponte sobre o rio Paranhana, na chamada estrada velha, que faz a ligação com Taquara. Uma máquina retroescavadeira iniciou a colocação de restos de pedreiras, transportados ao local por caminhões do próprio município. O material servirá como lastro para construir uma barreira de contenção com pedras, medida que está sendo tomada em caráter emergencial diante da mudança de curso do rio, após sucessivas enchentes ocorridas na região nos últimos tempos.
As águas estão corroendo as barrancas e já se aproximam do leito da estrada que liga as duas cidades, além de ameaçar a própria estrutura da ponte, inaugurada em meados de 2008.
Segundo o secretário parobeense de Obras, Jaime da Rosa, a previsão é de que sejam necessárias cerca de 150 cargas de material para erigir a base da obra projetada. Além das máquinas e equipamentos da Prefeitura, a operação conta com o suporte de uma escavadeira hidráulica obtida pela prefeita Gilda Kirsch junto ao governo estadual. O equipamento será utilizado no carregamento das pedras que irão compor a barreira de proteção, provindas de uma saibreira situada no bairro Boa Vista. A edificação terá reforço de concreto e ferragem a fim de evitar que o rio continue avançando sobre as margens e ameace a ponte.
No final de abril passado, a Secretaria de Obras de Parobé já havia providenciado a colocação de material na barranca do Paranhana, após uma cheia ocorrida naquele mês, mas a medida terá que ser reforçada agora devido a um novo episódio. A previsão do secretario Jaime, que acompanha os trabalhos juntamente com o diretor de Obras, Paulo dos Santos Hilário, e o coordenador municipal da Defesa Civil, Abel Barcellos da Silva, é concluir o serviço dentro de uma semana, se o tempo colaborar.
Na tarde desta segunda-feira, também o presidente da Câmara de Vereadores de Taquara, Paulo Mello, esteve no local, verificando a medida tomada pela administração de Parobé. Ele defendeu uma ação conjunta entre os dois municípios, visando à dragagem do leito do rio, que se encontra assoreado e entulhado por uma série de fatores, entre os quais o corte da mata ciliar e o depósito de lixo nas águas.
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Crédito: Divulgação/Alvaro Bourscheidt
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