segunda-feira, 7 de janeiro de 2013

Mulher morre após levar choque elétrico em Porto Alegre



Mulher morre após levar choque elétrico em Porto Alegre Félix Zucco/Agencia RBS
Suspeita inicial é de que o portão do edifício estava energizado, causando o choque

Ao descer de um táxi na noite desta segunda-feira, em frente ao prédio da amiga que a hospedava em Porto Alegre, a turista argentina Norma Adriana Gonzales, 47 anos, tornou-se vítima da chuva que causou transtornos na Capital, por conta de um choque elétrico.

Com água até a altura do joelho, Norma desceu do carro e, na mesma hora, caiu na água que tomava conta da rua até o portão do edifício. Por cerca de 15 minutos, o zelador e alguns vizinhos da rua tentaram tirar Norma da água, mas eram repulsados pela eletricidade que emanava do corpo.

— Moradores do outro lado da rua conseguiram empurrá-la até a rampa do prédio, usando vassouras, mas ela já não tinha mais pulso — conta o médico clínico-geral Francisco Carvalho Veras, morador do prédio.

Ele estava saindo de casa, por volta das 20h15min, quando viu a movimentação. Tentou fazer as manobras de reanimação, mas já era tarde.

A suspeita da Polícia Civil é de que o portão eletrônico estaria energizado, causando a corrente elétrica conduzida pela água. De acordo com o inspetor André Silva, imagens das câmeras de vigilância do edifício serão utilizadas para investigar as circunstâncias da ocorrência.

Técnicos da Companhia Estadual de Energia Elétrica (CEEE) foram até o local. Conforme a companhia, e equipe foi acionada para isolar o risco. Informações sobre se houve ou não descarga elétrica ficarão por conta da perícia.

Norma estava prestes a voltar para a Argentina

Há cinco meses na Capital, Norma estava hospedada no apartamento da psiquiatra Anelise Carvalho Figueiredo, 47 anos, na Rua Andaraí, zona norte da Capital. As duas estavam voltando do consultório, que fica no bairro Moinhos de Vento, quando houve o incidente. Segundo Anelise, Norma estava prestes a voltar para Buenos Aires, onde trabalhava com criação de gado.

— Conheci ela através de uma amiga, que veio trabalhar aqui. Ela voltou para a Argentina, porque a loja tem uma filial lá, mas a Norma resolveu ficar um pouco mais — relata.

Único contato entre as duas, a amiga em comum era a esperança de Anelise para conseguir contatos de familiares de Norma e passar os telefones ao consulado da Argentina, que pretendia fazer o comunicado da morte e prestar condolências oficialmente.

Fonte: ZERO HORA

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