sábado, 12 de maio de 2012

Falta de estrutura das Delegacias de Polícia preocupa em Parobé e Rolante


Duas comunidades do Vale do Paranhana vêm se ressentindo da falta de es­trutura em suas Delegacias de Polícia Civil. Parobé e Rolante, que possuem hoje o mesmo delegado titular, sofrem com a situação do baixo efetivo na corporação responsável por tentar eluci­dar os crimes, enquanto os próprios acusados de delitos acabam sabendo que as polí­cias estão fragilizadas.

Em Rolante, a situação é mais grave. A Delegacia de Polícia da cidade trabalha atualmente com apenas um policial civil, que precisa dar conta de uma demanda con­siderável de inquéritos. Para o delegado titular de Parobé, Rosalino Constante Seara, que está respondendo pela DP de Rolante, a situação é crítica. Ele defende que, mais urgente do que a nome­ação de um delegado para a cidade, a Polícia Civil pre­cisa aumentar o efetivo em Rolante. “É importante ter­mos um delegado titular em Rolante, mas necessitamos realmente de mais policiais para dar andamento aos in­quéritos”, ressaltou.

Na delegacia parobeen­se (foto), a situação também não é nada animadora. Atualmen­te, quatro policiais civis es­tão lotados no órgão, quando o efetivo deveria ser superior a 20. Apenas um agente está atuando na seção de inves­tigação, o que preocupa o delegado Rosalino, até pela segurança do próprio profis­sional. A promessa do gover­no do Estado, contudo, é de que até o meio do ano a si­tuação deverá ser melhorada, em função de concurso em andamento, com a nomea­ção prevista de 700 agentes para a Polícia Civil. “Deve­rá amenizar a situação, mas ainda não resolver o proble­ma”, ponderou Rosalino.

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