Um pedalinho afundou na tarde desta segunda no lago do Parque da Redenção, em Porto Alegre, e deixou a estudante Juliana Silveira, de 25 anos, levemente ferida. Ao tentar sair da água, ela teria cortado o pé em uma pedra. Além disso, a jovem perdeu dinheiro e o celular que levava no pedalinho.
Juliana diz que ela, um amigo e uma amiga decidiram andar nos pedalinhos, mas, segundo a estudante, um dos barcos afundou após poucos minutos de passeio.
— Começou a entrar água no pedalinho em questão de segundos. A gente se apavorou e saltou na água. Ficamos sem dinheiro para voltar para casa. Estamos molhados, sujos e fedendo. Foi horrível — diz Juliana.
A gerente do Pedalinho da Redenção, Angélica Pereira, garante que o barco em que Juliana estava não apresenta defeitos. Segundo Angélica, o pedalinho afundou por culpa dos próprios ocupantes.
— O pedalinho não tem problema nenhum. Está em perfeitas condições. Eles é que trocaram de lugar nos barcos durante o trajeto, o que é proibido. Um dos barcos acabou afundando porque eles se desequilibraram e deixaram entrar água.
Angélica explica que a empresa prestou todo o auxílio necessário após o acidente:
— Gastamos cerca de R$ 300 para comprar roupas novas para eles e devolvemos o valor de R$ 18 das entradas.
Angélica diz que é raro acontecer problemas envolvendo pedalinhos. Ela está há oito anos no cargo e essa foi apenas a segunda vez que um barco afundou no lago, que tem profundidade máxima de cerca de 1,5 metro.
— A gente sempre pede para não sentarem fora do local apropriado, que é o banco do pedalinho. Infelizmente, alguns não respeitam os avisos de segurança — lamentou.
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