domingo, 21 de agosto de 2011

A escrava ZARA

A Zara, uma das marcas de roupas do grupo espanhol Inditex, foi denunciada pelo Ministério do Trabalho e Emprego (MTE) por uso de mão de obra escrava em oficinas de costura "quarteirizadas". As investigações iniciadas em maio levaram os fiscais a duas casas na periferia de São Paulo, onde 16 bolivianos recebiam R$ 2 por peça produzida, num ambiente insalubre e sem condições mínimas de trabalho, segundo o relatório.

Embora as oficinas fossem contratadas por uma empresa intermediária da Zara no País - a AHA -, a multinacional foi responsabilizada pelas irregularidades. "Essa empresa terceirizada não existiria no mundo econômico sem a Zara", diz Luis Alexandre de Faria, auditor fiscal da Superintendência Regional do Trabalho em São Paulo. "As ordens de costura, definição de peças piloto e até a escolha de tecidos vinham diretamente da matriz, na Espanha."

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