O deputado estadual Antonio Salim Curiati (PP), que foi assaltado na manhã desta terça-feira (23)
O deputado estadual Antonio Salim Curiati (PP), assaltado na manhã desta terça-feira (23) em sua casa no Morumbi, Zona Sul de São Paulo, defendeu que uma das medidas para a contenção do crime seja o controle da natalidade e criticou programas sociais do governo federal. "A Dilma vem para cá falar de Bolsa Família... Aí você agracia a comunidade carente, e eles começam a ter filhos à vontade. É preciso controlar a paternidade", afirmou.
Ferimento que, de acordo com o deputado, foi
provocado pelos criminosos por uma chave de
fenda durante o assalto (Foto: Raphael Prado/G1)
Por volta das 8h, quatro criminosos invadiram a residência do deputado, enquanto dois aguardaram do lado de fora, segundo o relato do parlamentar. Eles levaram R$ 13 mil em dinheiro e joias. De acordo com o deputado, os homens foram "muito violentos" e o feriram no braço com uma chave de fenda.
"Em alguns países, se alguém é pego roubando, cortam a mão dele. Se pegam de novo, cortam a outra mão. Mas eu sou menos radical", afirmou, em seu gabinete na Assembleia Legislativa. Ele criticou a gestão da segurança pública. "É preciso dar aumentos tanto para (policiais) civis quanto para militares", disse.
'Discriminação'
Durante o assalto, o deputado disse que se identificou apenas como médico - sua atividade profissional - e que isso foi melhor para ele. "Se tivessem me identificado como deputado, seria pior. Porque o deputado é discriminado. A imprensa só fala mal do Poder Legislativo.
O assalto
De acordo com Curiati, enquanto uma funcionária da casa colocava o lixo na rua, os criminosos aproveitaram a abertura do portão para invadir a residência. Além do político de 83 anos, estavam no local sua mulher, de 78, duas funcionárias, o motorista e um vigia. "São pessoas humildes, mas bem qualificadas, quase da família", disse Curiati.
Os criminosos agiram em cerca de 20 minutos, segundo o deputado. Ele contou também que tem um revólver calibre 38 em casa, mas que preferiu não usar a arma.
Nenhum comentário:
Postar um comentário