quarta-feira, 16 de novembro de 2011

Mulher que viajou 7 horas para fazer parto de gêmeos recebe alta no RS

A servidora pública Elisiane dos Santos San Martin, 34 anos, que teve que esperar três dias e viajar 534 quilômetros para realizar o parto dos filhos gêmeos, recebeu alta na manhã desta quarta-feira (16) do Hospital Municipal de Novo Hamburgo, no Rio Grande do Sul, onde estava internada desde o dia 23 de outubro.

Elisiane dos Santos San Martin, 34 anos, recebeu alta da maternidade do Hospital Municipal de Novo Hamburgo nesta quarta (16) (Foto: Divulgação/FSNH)
Elisiane dos Santos San Martin, 34 anos, recebeu alta da maternidade do Hospital Municipal de Novo Hamburgo nesta quarta (16) (Foto: Andrei de Oliveira/Divulgação/FSNH)

Segundo o hospital, a mãe e os dois bebês, Guilherme e Gustavo, estão bem e foram buscados pelo pai das crianças, Alex Naparo, 32. A família deverá permanecer na cidade para acompanhamento durante os próximos dez dias, seguindo recomendação médica.

Ainda de acordo com a assessoria de imprensa do hospital, Elisiane concedeu uma entrevista coletiva ao deixar o local afirmando que temeu pela vida durante a viagem a Novo Hamburgo e disse que ficou preocupada por não ter escutado o primeiro bebê chorar ao nascer. "Mas não perguntei nada por não querer saber a resposta", afirmou segundo o hospital.

A mãe mora em Santa Vitória do Palmar, no sul do Rio Grande do Sul, e procurou uma unidade de atendimento na cidade quando a bolsa se rompeu, mas, por falta de vagas, precisou ser deslocada para Novo Hamburgo.

A espera pela vaga durou três dias. Ela então foi levada de ambulância para a cidade, onde deu entrada no hospital municipal e o parto foi realizado.

Os bebês, dois meninos, nasceram prematuros de sete meses. Eles ficaram na UTI neonatal do hospital. A mãe ficou internada na Unidade de Terapia Intensiva (UTI) até o dia 3 de novembro, quando foi transferida para a maternidade.

No dia da internação, a Secretaria Estadual de Saúde divulgou em nota que a Central de Regulação recebeu a notificação do caso da gestante, mas precisava aguardar a liberação de dois leitos de UTI neonatal, por se tratar de gêmeos, para que houvesse a abertura de uma vaga para a mulher. Segundo a pasta, o órgão "se empenhou ao máximo para a liberação de um leito para a paciente, cumprindo o seu papel dentro do Sistema Único de Saúde".

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