O pastor Castro também é suspeito de fraude |
O pastor David Castro (foto), 56, fundador da Igreja Batista Gera Vida, de Brasília, disse ter sido pressionado por pessoas a repassar para o PC do B 10% de uma verba de R$ 1,2 milhão que recebeu do programa Segundo Tempo do Ministério do Esporte para custear atividades de 5.000 crianças carentes.
"Veio um monte de urubu comer o filezinho do projeto", disse Castro, acrescentando que recusou pagar a propina. O pastor não revelou o nome de ninguém, mas afirmou que um dos urubus é funcionário do ministério, cujo titular já era Orlando Silva, do PC do B.
O convênio entre a igreja e o ministério foi assinado em novembro de 2006. Uma parte do dinheiro foi liberada seis dias após a assinatura da parceria e a restante em abril de 2007.
Castro disse que, após a liberação da primeira parcela, ao final de 2006, foi procurado por duas pessoas que diziam falar em nome do PC do B e Agnelo Queiroz, titular anterior do ministério e atual governador pelo PT do Distrito Federal.
Filiado ao PP, o pastor é funcionário aposentado do Banco Central. Ele disse à Folha de S.Paulo ter tido dificuldade para que o ministério aprovasse a sua prestação de contas do convênio “porque evidentemente não houve propina”. O ministério disse que o pastor mente e que houve irregularidade na aplicação da verba.
O Ministério Público abriu investigação para apurar supostas fraudes da Igreja Batista Gera Vida na execução do convênio, que previa o fornecimento de lanches às crianças por R$ 0,75 a unidade. Dois dias após a assinatura do contrato, a fornecedora dos lanches pediu reajuste para R$ 0,94 e obteve muito mais, R$ 1,50.
Castro é a segunda pessoa que denuncia um esquema montado pelo PC do B e por Orlando Silva para cobrar propina. A primeira foi o policial João Dias Ferreira, dono de duas ONGs e integrante do partido.
Silva saiu ontem (21) de uma conversa de duas horas com a presidente Dilma dizendo que ela pediu para que continuasse o seu trabalho, mas ele não conseguirá se sustentar no cargo.
"Veio um monte de urubu comer o filezinho do projeto", disse Castro, acrescentando que recusou pagar a propina. O pastor não revelou o nome de ninguém, mas afirmou que um dos urubus é funcionário do ministério, cujo titular já era Orlando Silva, do PC do B.
O convênio entre a igreja e o ministério foi assinado em novembro de 2006. Uma parte do dinheiro foi liberada seis dias após a assinatura da parceria e a restante em abril de 2007.
Castro disse que, após a liberação da primeira parcela, ao final de 2006, foi procurado por duas pessoas que diziam falar em nome do PC do B e Agnelo Queiroz, titular anterior do ministério e atual governador pelo PT do Distrito Federal.
Filiado ao PP, o pastor é funcionário aposentado do Banco Central. Ele disse à Folha de S.Paulo ter tido dificuldade para que o ministério aprovasse a sua prestação de contas do convênio “porque evidentemente não houve propina”. O ministério disse que o pastor mente e que houve irregularidade na aplicação da verba.
O Ministério Público abriu investigação para apurar supostas fraudes da Igreja Batista Gera Vida na execução do convênio, que previa o fornecimento de lanches às crianças por R$ 0,75 a unidade. Dois dias após a assinatura do contrato, a fornecedora dos lanches pediu reajuste para R$ 0,94 e obteve muito mais, R$ 1,50.
Castro é a segunda pessoa que denuncia um esquema montado pelo PC do B e por Orlando Silva para cobrar propina. A primeira foi o policial João Dias Ferreira, dono de duas ONGs e integrante do partido.
Silva saiu ontem (21) de uma conversa de duas horas com a presidente Dilma dizendo que ela pediu para que continuasse o seu trabalho, mas ele não conseguirá se sustentar no cargo.
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