Marina Silva tem enviado recados a parlamentares afinados com ela de que pretende fazer o ato de fundação de seu novo partido em fevereiro.
A interlocutores, Marina tem dito que não há a menor possibilidade de
filiar-se a uma sigla já existente e que não tem intenção de
candidatar-se a outro cargo diferente de presidência da República.
Vários deputados e senadores vem sendo sondados, desde meados do ano passado, para aderir à futura legenda.
Randolfe Rodrigues, Antônio Reguffe, Cristovam Buarque, Ricardo
Tripoli e Alessandro Molon já ouviram as propostas que deverão nortear o
partido. Só na Câmara, dez parlamentares sinalizaram que embarcariam no
novo projeto assim que ele for oficializado.
Marina tem confidenciado que conta com a palavra de Heloísa Helena
como um quadro nacional. No Senado, além de Randolfe e Cristovam, o
objeto de desejo é Eduardo Suplicy, cada vez mais escanteado pelo PT. Ele seria o pilar do grupo em São Paulo.
A legenda idealizada não aceitará doação de campanha de pessoa
jurídica e abrirá espaço para que anônimos, sem qualquer ligação
partidária, possam se candidatar e desenvolver atuações parlamentares
independentes, sem compromisso algum, inclusive, com a própria sigla.
Ninguém tira da cabeça de Marina que, de 2010 para cá, ela se
fortaleceu na mesma medida em que o PSDB perdeu força. Marina tem
certeza de que pode sonhar com o segundo turno e, neste caso, contar com
os eleitores do PSDB, que preferem à morte a mais quatro anos de
petismo.
Por Lauro Jardim
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