Duas
comunidades do Vale do Paranhana vêm se ressentindo da falta de
estrutura em suas Delegacias de Polícia Civil. Parobé e Rolante, que
possuem hoje o mesmo delegado titular, sofrem com a situação do baixo
efetivo na corporação responsável por tentar elucidar os crimes,
enquanto os próprios acusados de delitos acabam sabendo que as polícias
estão fragilizadas.
Em Rolante, a situação é mais grave. A Delegacia de Polícia da cidade
trabalha atualmente com apenas um policial civil, que precisa dar conta
de uma demanda considerável de inquéritos. Para o delegado titular de
Parobé, Rosalino Constante Seara, que está respondendo pela DP de
Rolante, a situação é crítica. Ele defende que, mais urgente do que a
nomeação de um delegado para a cidade, a Polícia Civil precisa
aumentar o efetivo em Rolante. “É importante termos um delegado titular
em Rolante, mas necessitamos realmente de mais policiais para dar
andamento aos inquéritos”, ressaltou.
Na delegacia parobeense (foto), a situação
também não é nada animadora. Atualmente, quatro policiais civis estão
lotados no órgão, quando o efetivo deveria ser superior a 20. Apenas um
agente está atuando na seção de investigação, o que preocupa o
delegado Rosalino, até pela segurança do próprio profissional. A
promessa do governo do Estado, contudo, é de que até o meio do ano a
situação deverá ser melhorada, em função de concurso em andamento, com a
nomeação prevista de 700 agentes para a Polícia Civil. “Deverá
amenizar a situação, mas ainda não resolver o problema”, ponderou
Rosalino.
Nenhum comentário:
Postar um comentário