Gabrielli foi encontrada de bruços no tanque da pia |
A Justiça de Joinville (SC) condenou a Igreja Adventista do Sétimo Dia a pagar indenização de R$ 200 mil à família da menina Gabrielli Cristina Eichholz (foto). Ela foi encontrada desacordada de bruços na pia batismal de um templo e morreu em um hospital. Tinha um ano e sete meses.
O caso ocorreu no dia 3 de março de 2007. Em agosto do ano seguinte, o pedreiro Oscar Gonçalves do Rosário foi condenado a 20 anos de prisão sob a acusação de ter violentado e matado a menina. Na época, Rosário confessou o crime à polícia, participando de uma reconstituição.
A morte da menina teve grande repercussão na imprensa. O pedreiro foi chamado de monstro por Andréia Pereira, a mãe de Gabrielli. No Tribunal, Rosário disse que tinha sido forçado pela polícia a assumir a autoria da violência.
Ele foi solto em 2010 porque seu advogado, ao recorrer da condenação, expôs a fragilidade das provas. A sentença foi anulada e o processo arquivado em 2011.
Para a Justiça, a igreja evangélica foi negligente, de acordo com a sentença anunciada no dia 31 de outubro deste ano.
Levada ao templo pela mãe, Gabrielli estava na sala de recreação sob os cuidados de voluntárias. A menina saiu dali e foi encontrada desfalecida na pia batismal. Ela morreu na emergência do Regional Hans Dieter Schmidt em consequência de afogamento.
Quem desconfiou de que a menina tivesse sido vítima de violência sexual foi a pediatra Lusinete Soares. Ela chamou a polícia por achar que o ânus de Gabrielli estava dilatado, havendo uma lesão interna.
A polícia ouviu mais de cem pessoas e algumas delas foram tidas como suspeitas, entre as quais estava Rosário, que trabalhava em uma obra próxima do templo.
O caso ocorreu no dia 3 de março de 2007. Em agosto do ano seguinte, o pedreiro Oscar Gonçalves do Rosário foi condenado a 20 anos de prisão sob a acusação de ter violentado e matado a menina. Na época, Rosário confessou o crime à polícia, participando de uma reconstituição.
A morte da menina teve grande repercussão na imprensa. O pedreiro foi chamado de monstro por Andréia Pereira, a mãe de Gabrielli. No Tribunal, Rosário disse que tinha sido forçado pela polícia a assumir a autoria da violência.
Ele foi solto em 2010 porque seu advogado, ao recorrer da condenação, expôs a fragilidade das provas. A sentença foi anulada e o processo arquivado em 2011.
Para a Justiça, a igreja evangélica foi negligente, de acordo com a sentença anunciada no dia 31 de outubro deste ano.
Levada ao templo pela mãe, Gabrielli estava na sala de recreação sob os cuidados de voluntárias. A menina saiu dali e foi encontrada desfalecida na pia batismal. Ela morreu na emergência do Regional Hans Dieter Schmidt em consequência de afogamento.
Quem desconfiou de que a menina tivesse sido vítima de violência sexual foi a pediatra Lusinete Soares. Ela chamou a polícia por achar que o ânus de Gabrielli estava dilatado, havendo uma lesão interna.
A polícia ouviu mais de cem pessoas e algumas delas foram tidas como suspeitas, entre as quais estava Rosário, que trabalhava em uma obra próxima do templo.
Foto de Rosário da época da morte da menina, em 2008 |
O relato da época da polícia foi o seguinte: bêbado, Rosário (foto) tinha visto a menina brincando em um pátio do templo e entrou ali com a intenção de violentá-la. Para que Gabrielli não chorasse, ele a estrangulou, masturbando-se diante do corpo dela. Em seguida, colocou-a na pia batismal para simular um afogamento.
Embora não tenha sido encontrado esperma em lugar algum, a versão da polícia foi reforçada pelo testemunho do pastor Izaque dos Santos segundo o qual era impossível a menina ter subido sozinha na pia batismal de 1,60m de altura. O tanque estava com 20 centímetros de água, uma quantidade para verificar se havia vazamento.
A Igreja Adventista poderá recorrer da condenação.
Juliarde Luiz Eichholz, o pai de Gabrielli, e sua mulher estavam pedindo, além da indenização, pagamento de uma pensão mensal de dois salários mínimos (R$ 1.090). O juiz negou.
Rosário poderá acionar o Estado por ter ficado preso injustamente.
Embora não tenha sido encontrado esperma em lugar algum, a versão da polícia foi reforçada pelo testemunho do pastor Izaque dos Santos segundo o qual era impossível a menina ter subido sozinha na pia batismal de 1,60m de altura. O tanque estava com 20 centímetros de água, uma quantidade para verificar se havia vazamento.
A Igreja Adventista poderá recorrer da condenação.
Juliarde Luiz Eichholz, o pai de Gabrielli, e sua mulher estavam pedindo, além da indenização, pagamento de uma pensão mensal de dois salários mínimos (R$ 1.090). O juiz negou.
Rosário poderá acionar o Estado por ter ficado preso injustamente.
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